Na antiguidade as tinturas de cabelo eram feitas com amoras
Foram, no entanto, os romanos que se aproveitando de velhas fórmulas de sacerdotes gregos que incrementaram o hábito da coloração dos cabelos. As que preparavam e aplicavam as tinturas eram chamadas de “CINOFLES”.
Na antiguidade as tinturas de cabelo eram feitas com amoras esmagadas e extratos de plantas, e aplicadas nos cabelos como um creme rinse. Nos séculos 17 e 18 as mulheres empregavam óleo e pó aos cabelos para conseguir uma cor mais clara.
Em 1600, Veneza, Firenze e Salerno competem nas técnicas de estilo e perfumação do corpo e cabelos. O conceito de estética capilar beleza veneziana prescreve horas de tratamento nos terraços, expondo os cabelos ao sol, borrifados com um preparado clareador chamado “a loira”, e de resultado castanho amarelado chamado “louro veneziano”.
Em 1907 o químico francês Eugène Schueller inventou a primeira tintura de cabelo e, alguns anos mais tarde, fundou a L'Oréal. O fenômeno da loira platinada, marco creditado à atriz Jean Harlow, fez com que as tinturas se tornassem um hit nos anos 30. Produtos químicos, como o chumbo, eram utilizados em alta concentração, irritando o couro cabeludo.
A química abriu um extraordinário campo com a descoberta dos colorantes sintéticos, nascidos da manipulação química de produtos naturais. O alemão HOFFMAN descobriu a Paraphenylene - diamine em 1863 e alguns anos mais tarde outro alemão identificou sua propriedade de colorir a queratina do cabelo e hoje constitui a base dos colorantes.
Os avanços foram muitos e os colorantes sintéticos, também conhecidos como Tinta de Anilina, usados atualmente em larga escala pelos profissionais são: Metato-Luilen-Diamina, a Parato-Nylene-Diamine, a Dimetil-Para-Fenileno-Diamine e ainda os Amino-Fenóis.